Se sou dono de meu corpo,
Se sou livre para fazer o que bem entender,
Se a vida não me faz sentido,
Se não dou conta do recado,
Se não tenho ninguém,
Se me sinto excluído,
Se não tenho outra saída,
Se desejo acabar com tudo,
Se a morte é certa,
Por que não me matar?
Por quê? Por que não?!
Por que não?
Porque …
Eu sou usufrutuário de meu corpo, que me é concedido por empréstimo divino,
Eu sou responsável pelos meus atos e assumirei as consequências de minhas escolhas,
Eu descobrirei o sentido da vida nos objetivos que alcançarei, preenchendo o vazio existencial, sendo útil a alguém,
Eu sou capaz de vencer todos os obstáculos do caminho; o tempo é o melhor remédio,
Eu nunca estou só ou abandonado, a não ser por mim mesmo,
Eu posso me abrir para receber ajuda, sem me desvalorizar por isso,
Eu sempre terei pelo menos duas opções; a melhor escolha depende de mim mesmo,
Eu sou incapaz de extinguir a Vida; a ideia do fim de tudo é uma ilusão,
Eu entenderei que a passagem é certa quando eu for convidado pelas forças da Vida,
Porque a morte não existe; eu sou um Espírito imortal, continuarei sempre vivo.
Se a ideia de tirar a sua própria vida já lhe passou pela cabeça ou se conhece alguém nessa situação – familiar, parente, amigo, colega… –, não se omita.
Procure ajuda ou auxilie.
Não se abandone ou esteja presente.
Busque ou aponte caminhos.
Sinta ou alimente esperança.
A vida é sempre a melhor opção.
A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou (Martins Peralva – Estudando a mediunidade).
Vale a pena viver, sempre!…
Geraldo Campetti
*Nota: Agradeço a valiosa contribuição de Caroline Sant’ Ana.
Artigo publicado originalmente no site da FEB – Federação Espírita Brasileira