DEUS SEMPRE
Deixa que teu coração repouse no entendimento, a fim de que a Vida Maior te use por filtro da paz em auxílio dos outros.
Frequentemente, hoje, nos reportamos todos à Terra conturbada.
Muitos companheiros se fazem pontas-de-lança na expansão do desespero e transformam-se outros muitos em pregoeiros da agitação.
Sê, porém, o pouso da tranquilidade operosa, a nave sólida em que os náufragos da inquietação encontrem apoio.
Recorda: o mundo já viveu outras épocas de crise e a todas sobreviveu para exaltar-se em mais elevado gabarito de evolução.
Por maior a tormenta, guia o teu barco no oceano das lutas renovadoras, harmonizando o leme da própria vida com a fé em Deus. Escora-te na Sabedoria Divina – sustentáculo do Universo – e prossegue com serenidade e coragem ante o roteiro do dia a dia.
Lembra-te…
Guerras de extermínio arrasaram continentes e nações; mas Deus restaurou os mecanismos da Civilização e outros povos apareceram com assinalados destinos na execução do progresso.
Convulsões geológicas destruíram comunidades inteiras; Deus, no entanto, reinstalou-as, através da reencarnação, em faixas diferentes do Orbe, delas fazendo instrumento valioso no preparo de tempos novos.
Diversos agrupamentos humanos enlouqueceram, mergulhando em atitudes e atividades suicidas; Deus, porém, lhes conferiu outros rumos, doando-lhes oportunidades mais amplas de serviço para se recuperarem com segurança em existências de redenção.
Epidemias varreram cidades inúmeras; mas Deus amparou a Ciência e as vítimas foram compensadas com ensejo precioso de aprendizado e trabalho na Terra mesmo, em planos mais nobres.
Não importa o tipo de tempestade que te requisite a receios indébitos.
Ruja a ventania da destruição ou vocifere a ameaça da morte, guarda-te em Deus.
Os homens podem aumentar o poder das trevas; Deus, entretanto, é a luz que as dissolve.
Por isso mesmo, onde surja a discórdia, sê a paz, e onde grite a maldição, sê tu a bênção.
Página de Chico Xavier ditada pelo Espírito Emmanuel. Livro: Chico Xavier Pede Licença. Lição nº 25. Página 119.