O problema surge em nossa vida como oportunidade de solução. A solução do problema dependerá de nossa atitude perante a situação vivenciada.
Temos, nesse caso, três alternativas: desesperarmo-nos, entendendo a solução como praticamente impossível; sermos indiferentes, fugindo da situação e evitando qualquer confronto direto ou indireto; ou encarar de frente a questão, esforçando-nos para fazer o melhor ao nosso alcance, recorrendo ao auxílio externo, se necessário.
Não há dúvida de que esta última opção é preferível às demais. Melhor enfrentar que fugir ou se desesperar, criando uma “tempestade num copo d’água”.
Teoricamente, analisando-se apenas pelo raciocínio lógico, esse é o caminho a seguir, a postura a assumir.
O difícil, entretanto, é que a questão também envolve aspectos emocionais, exigindo equilíbrio do ser humano para tratar serenamente todas as situações da vida.
A emoção dá “sabor” à vida. Mas, também complica demasiadamente nossa situação, quando não a utilizamos em favor próprio e do semelhante com o qual lidamos diariamente.
Equilibrar as emoções é empregar a inteligência para viver feliz, ou pelo menos, mais harmonizado consigo mesmo, com Deus e com o próximo.
A existência é rica em oportunidades de autoeducação. O processo é gradativo e exige esforço constante. Mas, é passível de se efetivar exitosamente. Depende de nossa vontade em querer e em perseverar no campo de batalha, no qual o mais difícil adversário reside dentro de nós mesmos.
Procuremos, assim, enfrentar os problemas da vida com ânimo, a fim de conquistarmos as vitórias parciais na experiência física que haverão de nos conduzir ao êxito final sobre nossos defeitos e inseguranças.
Não estamos sós! A ajuda de bondosos amigos, visíveis e invisíveis, nos chegam a todo instante.
Prossigamos na luta. A vitória é certa ao final da jornada. O tempo para isso só depende de nós.
Geraldo Campetti Sobrinho
Para www.febnet.org.br, reproduzido por SCEE